PF nega morte de idosa entre detidos em acampamento bolsonarista em Brasília

A Polícia Federal (PF) negou, nesta segunda-feira (9), que uma idosa tenha morrido após ter sido detida no acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército, em Brasília. Pela manhã, cerca de 1,2 mil pessoas foram retiradas do local e levadas ao ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal, após os ataques terroristas cometidos nas sedes dos três poderes, no domingo (8).

A informação do suposto óbito se espalhou pelas redes sociais e foi repercutida pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, na noite de segunda.

A parlamentar chegou a dizer que o caso tinha sido confirmado pela Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF), mas depois disse que cometeu um “equívoco”.

Na tribuna da Câmara, Bia Kicis disse: “acabo de receber uma notícia de que uma senhora veio a óbito hoje nas dependências da Polícia Federal. Não foi nas dependências da PM, não. Falo de uma senhora a quem foi negado comida e água e que, depois de horas, e horas, e horas a fio sendo destratada e descuidada, veio a falecer”.

“É preciso ainda confirmar essa informação, mas a recebi de mais de uma fonte. Quero aqui lamentar e até torcer para que isso não seja verdade, mas, se for, isso não aconteceu nas dependências da Polícia Militar, e sim, nas da Polícia Federal, que é ligada ao governo federal”, disse.

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