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Ex-nora de Lula detalha agressões: “Descobri 30 traições e fui chamada de vag4bund4, put4, gorda e feia”
De acordo com a psiquiatra Natália Schincariol, ex-companheira de Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula, ela detalhou à coluna as agressões psicológicas que alega ter sofrido e que foram objeto de um registro de ocorrência na Polícia Civil de São Paulo, conforme revelado pelo repórter Arthur Guimarães, do Metrópoles.
Natália relatou que os ataques de Luís Cláudio contra ela começaram após ela descobrir, em mensagens no celular, uma série de traições cometidas pelo filho do presidente.”Eu sofri ofensas e xingamentos. Fui chamada de ‘vagabunda’, ‘puta’, ‘gorda’ e ‘feia’”, contou Natália.
O registro de ocorrência feito por Natália na Polícia Civil de São Paulo menciona uma suposta cotovelada cometida por Luís Cláudio contra ela. Segundo ela, a “cotovelada na barriga” ocorreu durante uma briga pela posse do celular dele.”
Descobri 30 traições dele pelo WhatsApp e aí ele começou com violência psicológica, não queria sair da minha casa”, disse Natália. Ela afirmou que o apartamento onde moravam, em São Paulo, pertence ao casal.
“Ele deu a cotovelada para eu soltar o celular. Ele jogou, assim, com o cotovelo para eu soltar o celular porque eu tinha descoberto todas as traições, descoberto quem ele era”, completou.
Natália explicou que, embora tenha ocorrido a briga pelo celular, não houve agressão física, e que isso foi mal interpretado no registro de ocorrência.Segundo a psiquiatra, Luís Cláudio a ameaçava, citando o presidente, para intimidá-la.
“Ele disse que, se eu o denunciasse, ele seria protegido pelo pai e pela Justiça. ‘Se você contar pra alguém que eu te traí, meu pai vai acabar com você, minha família vai acabar com você, o juiz vai ficar do meu lado porque eu sou filho do presidente’, foi a ameaça”, relatou.”Tenho medo do que ele vai dizer, porque ele é sujo, é baixo”, afirmou Natália.
Apesar da denúncia contra o filho do presidente, Natália declarou não acreditar que Lula vá defendê-lo e afirmou que o petista “não tem nada a ver com isso”.