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Rio Grande do Norte contabiliza 3,9 mil novos negócios criados no primeiro semestre
A taxa de abertura de novos negócios na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) no Rio Grande do Norte desacelerou no primeiro semestre do ano e registrou um decréscimo de 61,1% em comparação com seis primeiros meses do ano passado. Foram criadas 3.962 novas empresas entre janeiro e junho deste ano, segundo a base de dados do Sebrae. Enquanto, no mesmo período de 2022, esse quantitativo foi superior a 10 mil novos negócios formalizados no estado, de acordo com dados da Receita Federal.
A curva de registros desse perfil de empresa, em função da facilidade e benefícios proporcionados aos empreendedores optantes, tende historicamente a ser ascendente, tanto que, nos últimos cinco anos, a quantidade de empreendimentos formalizados no RN como MEI praticamente duplicou, apresentando um aumento de 97,2% em função da criação de 90,7 mil negócios. No entanto, em 2023, a tendência não se confirmou, ao menos não no primeiro semestre.
De acordo com o gerente da Agência Sebrae Grande Natal, Thales Medeiros, os dados dos anos de 2021 e 2022 foram muito impactados pelos desafios impostos pela pandemia nas curvas de formalização e baixa de MEI, respectivamente. Segundo o gerente, a queda já vinha sendo notada desde o ano passado, depois do boom de formalizações que ocorreu em 2020 e 2021 como um movimento de reação ao desemprego e outros benefícios propostos pelo Governo.
Porta para o mundo empresarial
Essa categoria jurídica tem se tornado a principal porta de entrada para potiguares, e brasileiros em geral, no mundo dos negócios. Isso porque a opção de abrir uma empresa na categoria de MEI tem muito a ver com as vantagens que essa figura jurídica proporciona para quem começa a empreender. A principal delas é que a carga tributária é menor em comparação com as demais categorias do Simples Nacional, as microempresas e empresas de pequeno porte.
O MEI paga apenas um valor fixo mensal, que equivale a cerca de 5% do salário-mínimo vigente, e ainda o empreendedor recebe seguridade social e benefícios, como aposentadoria, auxílio maternidade e auxílio-doença. O registro já garante um número no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e com isso a possibilidade de emitir nota fiscal, participar de licitações públicas e contratar até um empregado com carteira assinada.
A formalização, entretanto, exige obrigações e uma delas é a entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), que na verdade é uma espécie de comprovação para a Receita Federal de quanto o negócio faturou no ano anterior e se não extrapolou o teto definido para essa categoria.
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PARAÚ: JÚNIOR EVARISTO E FLAVINHO É ELEITO COM 55.88% DOS VOTOS
O candidato a prefeito Júnior Evaristo e o vice Flávio Sabiá, foram eleito com percentual de 55,88%, equivalente a 2.195 votos.
Já a candidata Dra Isabelle, ficou em segundo lugar com percentual de 44,12% equivalente a 1.733 votos.
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* Policial filho do prefeito de Parnamirim é detido com material de campanha criminoso contra Nilda.
Na madrugada deste domingo, 06 de outubro, um policial militar filho do prefeito Rosano Taveira foi detido com material de campanha criminoso contra a candidata Nilda, que lidera as intenções de voto.
O cerco aconteceu por homens da equipe de campanha do 77 (SD), que sem uso de força policial conseguiu abordar o veículo onde estava o PM.
O pessoal alega que o policial insinuou sacar a arma.
Material.
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Metade das empresas brasileiras não chega a 5 anos de existência, diz pesquisa
Uma recente pesquisa da Unio Company, gestora de estruturação de negócios, mostrou que criar uma empresa e gerenciá-la no Brasil não é uma tarefa vista como fácil por empreendedores, independentemente do tamanho. De acordo com o levantamento, cerca de 50% das companhias no país não chegam a cinco anos de existência. Combinando dados próprios e de mercado, a gestora avalia os desafios enfrentados por empreendedores nos primeiros anos de operação como preocupantes.
Para Gustavo Didier, CEO da Unio Company, o número reflete as dificuldades pelas quais principalmente pequenos e médios negócios passam. “Muitas vezes, eles carecem de planejamento estratégico sólido, além de uma gestão financeira mais robusta”, explica. Outros pontos de tensão mencionados pelo CEO são o ambiente econômico instável e as barreiras estruturais do país, que contribuem para essa taxa. “Essa realidade está em consonância com dados oficiais e com o cenário mais amplo do empreendedorismo no Brasil”, afirma..
Mas, segundo a avaliação da Unio, o principal motivo pelo qual as empresas fracassam é a falta de tenacidade. “As empresas que têm sucesso são aquelas que estão dispostas a abraçar desafios, inovar e, acima de tudo, manter um planejamento consistente de longo prazo”, reforça o CEO. A capacidade de enfrentar desafios de forma persistente é entendida como um dos recursos mais essenciais para destravar o potencial do negócio e levá-lo adiante. Ainda de acordo com a análise da companhia, soma-se a este problema o cenário econômico brasileiro frequentemente instável e questões tributárias e fiscais.
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