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Dentista carbonizada: celular conectado ao wi-fi coloca cantor na cena do crime
A perícia descobriu que o celular do cantor sertanejo João Vitor Malachias, de 40 anos, se conectou no wi-fi da casa da dentista Bruna Viviane Angleri, 40, na hora do assass1nato. A vítima foi encontrada carbonizada em cima da cama, no interior paulista, no fim de setembro.
Para os investigadores, a nova prova derruba o álibi apresentado no inquérito por João Vittor, o nome artístico do cantor sertanejo, que alega ter passado a madrugada do cr1me na casa da sua avó. Preso temporariamente por suspeita de feminicíd1o, ele diz ser inocente.
O cr1me aconteceu na casa de Bruna, em Araras, no interior de São Paulo. Segundo a perícia policial, o celular de João Vittor entrou na internet da residência da dentista exatamente às 0h15min48s do dia 27 de setembro.
“Tal data e horário são compatíveis com a data e horário da morte da vítima Bruna Viviane Angleri”, atesta o documento. A investigação corre sob segredo de Justiça.
Em nota, o advogado Diego Emanuel Costa, que representa João Vittor, afirmou que a defesa ainda não teve acesso ao resultado da perícia. “Cumpre informar que tais ‘provas’, encontram-se em um inquérito sigiloso e, sequer a defesa teve acesso a essas ditas provas”, afirma.
“Aliás, necessita do crivo do contraditório, bem como, da análise da veracidade e legalidade dessas provas. É muito estranho que tantas pessoas e órgãos tenham acesso a essas informações e, a defesa não. Essa atitude é preocupante.”
Ex-namorado da dentista, João Vittor se tornou o principal suspeito do femin1cídio após os investigadores descobrirem que Bruna tinha uma medida protetiva contra ele.