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Menina sofre de ‘síndrome do lobisomem’; pais querem desmistificar doença
Fotos: Reprodução/Twitter/X
Adik Missclyen tem apenas dois anos, mas a sua pequena vida conta já com muito sofrimento. A menina, natural da Malásia, sofre não só de hipertricose como de muita discriminação, devido ao crescimento anormal e excessivo do revestimento piloso, que caracteriza esta doença.
Além de ter pelos por todo o corpo, principalmente no rosto, Adik nasceu sem fossas nasais, pelo que teve de ser operada logo à nascença para abrir estes canais.
A doença, apelidada de ‘Síndrome do Lobisomem’, pode surgir desde o nascimento ou mais tarde, podendo afetar igualmente homens ou mulheres.
Até o momento, a sua causa é desconhecida e não existem tratamentos. Apesar de sofrer de hipertricose, a doença não impede a menina de ter um desenvolvimento dito ‘normal’, como qualquer outra criança de dois anos.
Os pais, Roland Jimbai, de 47 anos, e Theresa Guntin, de 28, estão mais preocupados com os maus-tratos que a filha tem sofrido. No início, o casal evitava levar a filha aos locais públicos. Só a levavam, basicamente, a consultas.
Os olhares e as palavras desagradáveis eram muitos. Agora, a levam para todo o lado e até colocam fotos e vídeos dela nas redes sociais, numa tentativa de desmistificar a doença, o que acreditam ter levado muitos usuários ‘abandonarem’ os seus preconceitos, abraçando a diferença com carinho.
R7
[AHORA] Adik Missclyen, una nena de 2 años de Malasia nació con hipertricosis, el "síndrome del hombre lobo". pic.twitter.com/ZipcbAXAW2
— ElCanciller.com (@elcancillercom) November 9, 2023