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Jenni Hermoso, beijada por dirigente, acusa federação espanhola de ameaças
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A jogadora Jenni Hermoso acusou a federação espanhola de “intimidar e ameaçar” as campeãs mundiais ao convocá-las contra a sua vontade para disputar dois jogos da Liga das Nações.
A espanhola, que durante a comemoração do título mundial recebeu um beijo forçado do ex-presidente da RFEF, Luis Rubiales, não foi convocada, mas manifestou seu apoio às demais companheiras.
“As jogadoras têm muita clareza de que se trata de mais uma estratégia de divisão e manipulação para nos intimidar e ameaçar com repercussões jurídicas e sanções econômicas”, disse Hermoso, atualmente no mexicano Pachuca, em um comunicado no X (antigo Twitter).
O escândalo do beijo forçado causou um terremoto na federação, que levou à demissão de Rubiales e do técnico Jorge Vilda, substituído por sua assistente, Montse Tomé.
Na sexta-feira (15), 39 jogadoras, incluindo 21 das 23 que foram à Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, afirmaram em um comunicado que não estavam oferecidas as condições para seu retorno a ‘La Roja’ e pediram mais mudanças em diferentes departamentos da federação.
Porém, nesta segunda-feira (18), o novo treinador convocou quinze das campeãs e outras signatárias do documento para jogarem contra a Suécia e a Suíça na Liga das Nações, torneio que classifica para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
A maioria delas reagiu rapidamente, reiterando “sua vontade de não serem convocadas”.
R7